segunda-feira, 16 de julho de 2007

11-12-2003 – DIA 6

11h44

Ontem não acabei por explicar qual a intenção deste diário. Como tenho entre mãos montes de tempo livre, passo o dia a pensar na vida, a avaliar os comportamentos e reacções das pessoas às coisas e às palavras que lhes dizem e são por elas ditas. E, quero, ou espero, conseguir transmitir-te estes pensamentos e análises, o mais fielmente possível, de forma a, se calhar, me perceberes melhor e perceberes o que estou a passar e vou passar aqui.
Hoje, dia 6 dos 22 dias que vou passar na banca do My Fair Lady, acho que finalmente já estou habituado (mas nunca conformado) com a situação em que me encontro. Nunca pus em causa vender flores por qualquer outra razão, nem as 13 horas ou 14 a partir de dia 15 me assustavam. Era precisamente o marasmo mental que me assola durante estes dias. Mas, espero que, com a ajuda deste caderno, o tempo passe depressa e que finalmente seja o dia 29 de Dezembro, dia 22 da epopeia e que eu ganhe os frutos de todo este esforço físico e mental gasto com toda esta história.

8 comentários:

Dina disse...

Rosas de madeira? Isso serve para quê? Se a pessoa não gostar pode atirá-las acima do vendedor?
Tu és pior que eu...metes-te em cada coisa mais rara!!
Já que aqui estou e não há mais ninguém...posso saber porque é que o Sr se armou em eskisito e desapareceu lá do meu sítio? ai...ai..ai...

eskisito disse...

Dina:
Ouve, tu és mesmo gaja. Ando com uma certa falta de tempo com a cena do blog novo, e este monitor dá-me cabo dos olhos. Tenho de fazer pausas. Hoje já vou dar uma volta pela blogosfera.
gaija pá...
Beijos

maria cunha disse...

sim... estou a ler... continua... ah? mas não é um livro? pois!...

bjo

eskisito disse...

Maria Cunha:
Animo-te desta forma...são dois cadernos A5. Por isso, ainda tens muito para ler.
beijos

Azula disse...

Dois cadernos A5?
Ora bolas,mas isso é o formato mais pequeno.
tantas horas e não usaste um A4?
caneco,assim acabas este blog num instante...

:(

bjufas

eskisito disse...

Azul:
Enganas-te. Isto vai durar uns dias ainda.
Beijos

Teresa disse...

Olha lá uma coisa, e dá-me já no focinho se eu estiver a ter uma ideia perdida de parva...

Tu dizes que até se conseguem uns trocados jeitosos com as flores. Aprendeste a compor uns arranjos catitas. Fazer as flores propriamente ditas não há-de ser nada do outro mundo, os materiais não serão certamente muito caros (aparas de madeira que compras em estâncias - se não as trouxeres de borla), umas tintas, uns arames...

Arranjar um sítio onde abancar com elas. Ou... estou a lembrar-me de que na última empresa em que trabalhei passavam lá e deixavam vários ramos durante um dia ou dois para toda a gente do prédio ver, quando voltavam tinham tudo vendido e tinham encomendas... Poderias fazer isso em centros de escritórios, por exemplo.

Estou a dizer um disparate total?

Grande beijo.

eskisito disse...

Teresa:
O problema é a complexidade da rosa em si...eram precisas prensas e mesas de corte e, não compensava.
Beijos