segunda-feira, 16 de julho de 2007

20h33

Parecias-me triste ao telefone. Aliás, tens-me parecido muito triste ultimamente. Gostava de poder estar contigo, mas tenho de fazer este sacrifício. Para podermos ter algo nosso temos de abdicar de nós. Não vejo lógica nenhuma nisto. Mas também, nos dias de hoje, nada tem lógica.
Telefonei ao M. por causa do anúncio. Ficou todo contente, porque depois da última epopeia deve ter ficado como nós ficámos com o episódio da EI. Aliás, o nome até assenta bem, porque a única coisa que eles fizeram foi espalhar ideias ao pessoal, mas depois cumpri-las…
Mais tarde, depois disto tudo, ainda nos havemos de rir disto tudo. Mas agora, continua a apetecer-me ir a Lisboa e esmurrar o focinho àquele grandessíssimo cão.
Mudando de assunto (antes que comece a esmurrar velhinhas aqui), bastava-me vender mais um bouquet de Natal para igualar o meu pior dia. Mas sei que é quase impossível, porque a partir das 8 quase ninguém vem ao Feira Nova a não ser para compras de emergência e cinema, e mesmo assim o cinema hoje tem estado vazio. Agora está em exibição o Master and Comander, que é sinceramente o único em cartaz que queria ver. De resto tens o Mystic River, que é demasiado pesado para a minha vida neste momento, e filmes pastilha elástica: o último do Robert Rodriguez e uma comédia de amor qualquer. Nem um, nem outro, me despertam qualquer tipo de curiosidade.
De qualquer maneira, nem sequer tenho tempo para ir à casa de banho, quanto mais ir ao cinema. O que é irónico. Meter um agarrado, como eu, 13 horas em frente a 4 salas de cinema, sem poder ver um único filme. Paga de Deus pelas secas que te dei sobre cinema. Ou então, paga tua.

21h15

O dia está feito. Estou farto disto. Vou começar a fechar isto para ver se ainda vou lá dentro ver o que é que há para comprar no Feira Nova. E ver se apanho uma cena de luta no Matrix Reloaded no videowall, para descomprimir um pouco.
Amanhã, mais uma moeda, mais uma voltinha no carrossel dourado das flores.

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